Olho seco evaporativo
Os meses de junho à agosto no Brasil costumam ser mais secos com baixa umidade do ar. É no inverno que o ressecamento causa desconforto ocular e exacerba a síndrome do olho seco evaporativo, uma condição ocular comum (mais de 28 milhões de brasileiros possuem esta síndrome). Dicas: colírios lubrificantes amenizam os sintomas de olho seco (mas não fazem parte do tratamento!), alimentos ricos em ômega 3, evitar remédios anti-inflamatórios e cessar o tabagismo. E lembre-se: faça uma consulta com seu médico oftalmologista.
Conjuntivite alérgica
O clima seco, a poeira e aquele moleton antigo que ficava escondido no guarda-roupas são fatores que favorecem a proliferação de ácaros. Em indivíduos previamente sensibilizados que são expostos à aeroalérgenos, ocorre uma reação de hipersensibilidade do tipo I (humoral), na qual ocorre uma série de eventos inflamatórios, entre eles a liberação de histamina, um mediador que causa prurido, edema palpebral, quemose e hiperemia conjuntivas, sintomas clássicos da conjuntivite alérgica. Dicas: procure descobrir qual o fator que piora sua alergia, envolva seu travesseiro com capas anti-alérgicas e procure um oftalmologista para prescrever o colírio mais apropriado a depender do seu quadro.
Conjuntivite viral
A baixa umidade do ar, as temperaturas mais baixas e o aumento dos detritos dispersos no ar favorecem à circulação de diversos vírus no ambiente, dessa forma a contaminação ganha mais espaço. O principal vírus que ocasiona a conjuntivite é o adenovírus. Os sorotipos 3, 4, 7 e 11 causam a febre faringoconjuntival, enquanto que os sorotipos 8, 11, 19 e 37 provocam a conjuntivite epidêmica (com sinais e sintomas mais graves). Dicas: lave suas mãos com mais frequência, evite colocar as mãos nos olhos, se os sintomas de olho vermelho e lacrimejamento surgirem, procure seu médico oftalmologista.