Estudo publicado em 2019 na Academia Americana de Oftalmologia traz boas notícias para quem deseja se livrar do ofuscamento visual

Apesar se ser a cirurgia mais realizada do mundo (cerca de 2 milhões por ano nos EUA), muitas pessoas acabam desistindo da cirurgia por acreditar que os riscos não compensam os benefícios.
É importante ressaltar que a catarata avançada é parecido a um óculos de grau embaçado: não fornece nitidez aos nossos olhos - e não há razão que uma lente externa seja capaz de corrigir esse ofuscamento. É necessário corrigir a catarata retirando-se a lente natural - e implantando (se possível) uma lente artificial no local correto: e apenas o seu médico oftalmologista é capaz de realizar.
O sono e a remoção da catarata
Pesquisadores constaram que a intervenção cirúrgica (facoemulsificação com implante de lente intra-ocular) aumentou em até três vezes a absorção de luz azul pelas células da retina, incitando a fabricação de melanopsina. Essa substância, por sua vez, age na produção de um hormônio chamado melatonina, que induz o sono no período noturno.
Ou seja, ao realizar a cirurgia, que substitui a estrutura opaca dos olhos por uma lente transparente, o ciclo biológico do paciente é regulado. Em outras palavras, é como se o organismo reaprendesse a diferenciar o claro do escuro e, a partir daí, preparasse o corpo para repousar de forma correta durante a noite.
Os pesquisadores apontam também que, no caso dos pacientes diabéticos, quanto mais tempo a cirurgia for adiada, maior o risco deles desenvolverem retinopatia, o que pode causar cegueira. Daí o motivo que não se deve esperar que as alterações visuais se agravem para consultar um oftalmologista.
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